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28 de fevereiro de 2011

Como funciona o Blu-ray?


O mundo da tecnologia é feito de transições, algumas sem muita repercussão e outras que estremecem os pilares da sociedade. Um exemplo de transição bombástica, por exemplo, foi o surgimento do DVD, pois com ele um novo comportamento foi adquirido pelos consumidores desta nova tecnologia, já que rebobinar os velhos VHS é coisa do passado. Agora uma nova transição está acontecendo, mas sem dúvida esta terá proporções bem menores que a mudança do VHS (Video Home System) para o DVD. A transição do DVD para o Blu-ray já é uma realidade e, em questão de meses, o azul será o futuro das mídias de gravação de dados em discos.
Por que Blu-ray?

Muitos se perguntam: “por que esta nova tecnologia se chama Blu-ray e não Blue-ray, ou Yellow-ray ou qualquer outra cor?” O nome Blu-ray se deve pelo fato de que, em primeiro lugar, o raio utilizado para a gravação dos dados no disco é azul, desta forma temos um raio azul, ou seja, um blue ray. Contudo, o E da palavra blue teve de ser retirado porque é uma palavra de uso contínuo, sendo assim, o blue virou blu, visto que uma palavra desta categoria não pode ser uma marca comercial.
O laser
Um disco Blu-ray comum pode armazenar entre 25 GB ou 50 GB e, em alguns casos, este valor pode chegar até aos 100 GB. O DVD que você tem na sua casa, pode armazenar, em média, 4.7 GB de dados e um CD consegue guardar apenas 700 MB. Um disco Blu-ray possui as mesmas dimensões de um DVD e de um CD, então como ele consegue armazenar muito mais dados que os outros discos?

A diferença crucial entre mídia versus capacidade é o laser utilizado na gravação de dados. Um CD usa um feixe de luz vermelha com comprimento de onda de 780 nanômetros, já o DVD, também usa um feixe de luz vermelha, mas de 650 nanômetros, enquanto o Blu-ray usa um feixe azul de comprimento de onda de 405 nanômetros.

A simples diferença nas cores do laser permite que o feixe seja direcionado com maior precisão, desta forma um feixe azul que possui menor comprimento de onda, consegue “riscar” uma parte menor do disco, mas armazenar os mesmos dados.

O comprimento de onda de um feixe de luz pode ser comparado à ponta de uma caneta, onde um pincel atômico seria um CD, uma caneta esferográfica um DVD e uma caneta ponta fina um Blu-ray. Como a ponta das três canetas é diferente, se as usarmos para escrever a mesma palavra, o tamanho ocupado pelas letras irá depender do tamanho da ponta da caneta. 


GRAVAÇÃO DE DADOS

Como ele armazena mais dados?

Por focalizar com maior precisão o local em que os dados serão gravados, o Blu-ray acaba por ocupar menos espaço na hora da gravação, desta forma o espaço destinado entre as gravações ou o passo da trilha também é reduzido, o que repercute em um melhor aproveitamento físico da mídia. Em um DVD este espaço é de 0,74 µm enquanto em um BD é de 0,32 µm.
Por que armazenar mais dados?

A chegada dos televisores em alta definição exige que os arquivos sejam muito mais pesados, pois precisam oferecer uma resolução de áudio e vídeo muito maiores. Desta maneira, armazenar um filme em HD em um disco de DVD faria com que o arquivo ainda não atingisse uma qualidade de reprodução compatível com as novas tecnologias dos televisores. Desta maneira, o Blu-ray surgiu para solucionar o problema de espaço e permitir que a qualidade das imagens e áudio seja compatível com os novos eletroeletrônicos.


TIPOS DE BD

Como visto anteriormente, os discos Blu-ray podem armazenar de 25 GB a 100 GB de dados em uma única mídia. Isso acontece porque neste tipo de disco as informações são gravadas em camadas, desta maneira é possível até quadruplicar a capacidade de armazenamento dependendo do número destas camadas. As versões mais comuns de BD são as de camada única (27 GB) e camada dupla (54 GB). 

Confira na imagem abaixo as diferenças de construção de um disco DVD e um Blu-ray.
Composição de um disco Blu-ray

Camada única

Um disco Blu-ray de camada única pode armazenar aproximadamente 25 GB de dados. Transformando isso em dados relacionados ao tempo, seria possível gravar quase 15 horas de vídeo comum ou mais de duas horas de um show em HD. 

Camada dupla

Um disco de camada dupla possui duas camadas de gravação de dados, consequentemente, a capacidade de armazenamento é duplicada. Em um disco de dupla camada é possível armazenar em média 20 horas de vídeo comum e quase 5 horas de vídeo em alta definição. 

Confira na tabela abaixo a comparação entre capacidade de armazenamento entre um DVD e um Blu-ray de única e dupla camada.


As variações continuam

Antes do boom do DVD e da pirataria, poucas pessoas possuíam um gravador em casa, porém com a popularização do formato e da gravação caseira, o Blu-ray também oferece opções de mídias graváveis. 

Além das camadas, o Blu-ray oferece mídias semelhantes ao CD e ao DVD, ou seja, os famosos discos graváveis e regraváveis. As diferenças entre as mídias são poucas, pois no Blu-ray também temos o disco gravável e o regravável, contudo há a opção de uma e duas camadas. O preço dos discos para gravação em Blu-ray ainda é pouco atrativo para o consumidor comum, sendo assim, às vezes é mais interessante comprar um disco gravado do que gravar um em casa. 

Confira na tabela abaixo os formatos, funcionalidades e estimativa de custo por mídia.


Quem não se lembra dos Easter Eggs (Ovos de Páscoa) que vêm escondidos nos DVDs? Eles não foram deixados de lado no Blu-ray, mas agora estão na internet. Assim como os ovos trazem os espectadores para próximo do filme, pois oferecem mais conteúdo e curiosidades, um recurso chamado BD-LIVE também permite que o espectador tenha acesso a mais conteúdo, mas usando a conectividade.

A nova geração de discos e tocadores Blu-ray, chamada de 2.0, aposta na interatividade para conquistar a preferência do consumidor. Com o BD-LIVE é possível acessar a internet através do próprio player (desde que este esteja ligado à internet) e conferir conteúdos exclusivos como, bastidores, making-off, curiosidades ou entrevistas com o elenco, por exemplo. 

Algumas empresas vão além da simples oferta de “brindes”, a Warner, por exemplo, usou o recurso BD-LIVE no lançamento do filme Batman- O cavaleiro das trevas, nos EUA. No dia do lançamento, uma conferência entre o diretor Chris Nolan e os espectadores do filme que possuíam um disco 2.0 foi possível através do BD-LIVE. 

Isso mostra que esta nova tecnologia visa prender o consumidor através do entretenimento não apenas com o filme, mas fazê-lo se sentir o mais próximo possível do elenco. 
Herança do DVD

Mesmo com todas as novidades e melhorias oferecidas pelo Blu-ray, um velho problema ainda persiste: os códigos das regiões. Com os DVDs, as divisões são de seis áreas e o Brasil possuí um código diferente dos EUA, o maior produtor de filmes e, consequentemente, os lançamentos demoram mais para chegar até aqui.

Com o Blu-ray as áreas permanecem, mas ao invés de seis, hoje são três e o Brasil ficou na mesma dos EUA. Toda a América e alguns países da Ásia sem a China, formam a área A ou 1. Europa, Oriente Médio, África e Oceania formam a área B ou 2. Já a China, Rússia, índia e países do Sul da Ásia formam a área C ou 3. Confira na imagem abaixo a comparação entre áreas do DVD e do Blu-ray (clique na imagem para ampliar).

Areas do DVD e Blu-ray
 
O futuro é azul?

Mesmo com tantos pontos positivos, o Blu-ray desperta controvérsia. Há quem diga que o Blu-ray só adquiriu alguma exposição e a preferência dos consumidores por causa o PlayStation 3, o videogame da Sony que permite que filmes neste formato sejam exibidos no console.
Blu-ray e seu laser azul
É claro que o preço das mídias e dos players ainda não é atraente o suficiente para provocar uma corrida dos consumidores às lojas, mas isso também aconteceu com o DVD antes da sua popularização. O fato de este tipo de disco exigir equipamentos de última tecnologia para mostrar todo o seu poder, também dificulta sua aceitação no Brasil, pois não é qualquer um que pode ter uma televisão em Alta Definição, um player e comprar ou alugar os discos. 

Tiro certo?

Há ainda, quem torça o nariz pelo fato de a Sony (produtora e desenvolvedora do Blu-ray) ainda bater na tecla de mídias físicas, ou seja, que exijam que o consumidor se desloque até a uma loja para alugar ou comprar um disco e que ainda dependa de equipamentos mecânicos para a leitura dos discos.
Quem sabe uma verdadeira revolução não teria acontecido se ao invés de investir em discos, a Sony tivesse criado um sistema totalmente digital para leitura e aquisição dos filmes, assim como a Apple investiu na Apple Store? Controvérsias à parte, o fato é que o azul, pelo o que parece, será a cor do futuro na indústria do cinema e entretenimento e cabe a nós aguardar o amanhã chegar, independentemente da cor que ele tiver.
Qual é a cor do seu futuro?

E você usuário, o que acha do Blu-ray. Será que ele vai pegar, já pegou ou nem vai decolar? Será que o Blu-ray vai desbancar mesmo o DVD? Deixe sua opinião.

Quais as diferenças entre "DVD-R" e "DVD+R"?


Você já percebeu ao pegar um DVD gravável a indicação “DVD-R” e, em outros casos, “DVD+R”? Sabia que estes formatos têm diferenças entre si?
Não se trata apenas de uma questão de escrita. É o que vamos esclarecer para você neste artigo.
Antes de começar, vamos apenas recapitular e esclarecer algo que ainda pode gerar dúvidas: os formatos R e RW.
A letra R é a indicação da palavra recordable, que significa gravável, em inglês. São mídias que só podem ser gravadas uma única vez, ou seja, não podem ter o conteúdo modificado após a gravação.
Já as letras RW indicam a palavra rewritable, que significa regravável. Ou seja, essas mídias podem ser gravadas, apagadas e gravadas novamente por várias vezes. No entanto, é preciso prestar bastante atenção: alguns discos têm a inscrição “RW”, mas se trata da logomarca da “DVD+RW Alliance”, um grupo de empresas que define as especificações do formato. Você também vai saber mais sobre esse grupo neste artigo.
Esclarecido isso, vamos agora desvendar os mistérios de “menos” e “mais” DVD.
Surgimento dos formatos
O DVD “menos” foi criado pela empresa Pioneer em 1997 e é aprovado pelo DVD Forum, organização que visa padronizar os formatos para DVD. Hoje, a organização conta com dezenas de membros, entre eles IBM, Intel, LG, Mitsubishi, NVIDIA e Philips.
Devido à importância de muitas empresas que fazem parte do DVD Forum e também pelo fato de ter sido criado primeiro, o formato é suportado extensamente. Ele é anunciado como compatível com mais de 90% dos players comuns.
Detalhe de um tubo de DVD+R.Já o DVD “mais” foi criado em 2002 por outra união de empresas que agora é conhecida como DVD+RW Alliance, com apoio de empresas como Philips, Dell, HP e Microsoft.
No entanto, a Sony teve grande destaque e foi a empresa mais atuante na aliança.
Curiosamente, o formato regravável (+RW) foi criado antes do gravável (+R), daí o nome da aliança.
As diferenças
De uma maneira geral, o formato DVD+R/DVD+RW oferece funcionalidades extras e benefícios para o público geral que grava as mídias em casa. Mas são especificidades técnicas difíceis de serem notadas claramente por todos. Como, por exemplo, um sistema de controle de leitura que deixa o disco menos suscetível a erros quando lido em altas velocidades.
Resumidamente: um DVD+ é mais rápido e robusto tanto para gravação (incluindo modo multissessão) quanto para leitura. Robusto inclusive na hora da queda, pois ele aguenta até mesmo quando batido “de quina”. Claro, não adianta forçar a barra com o disco. Ele também suporta temperaturas muito maiores e até mesmo luzes fortes.
A compatibilidade do DVD-R é ligeiramente maior.Um disco desse tipo não precisa ser finalizado. Assim ele é ejetado instantaneamente quando a gravação é concluída. Ele também pode ter uma parte gravada em um computador e outra em um gravador para TV.
Outro recurso que deixa a gravação mais dinâmica com um DVD+: ao mesmo tempo em que o disco é formatado, você pode gravar nas partes que já estão formatadas. Discos DVD+ também contam com edição aprimorada para nomes de arquivos, títulos de filmes e músicas, além de listas de execução também.
Em relação à gravação de discos de dupla camada (Dual Layer), os DVD+ também tem uma vantagem. O layer break (ou seja, ponto onde termina a leitura de uma camada e começa a da outra) pode ser definido pelo usuário. No caso de um DVD-, esse ponto é fixo.
Por esses benefícios — sutis, mas eficientes —, um DVD+ costuma ser mais caro que um DVD- e os fabricantes costumam oferecer garantia maior para os primeiros.
Compatibilidade de aparelhos
A verdade é que há certa competição entre os formatos. O DVD Forum não aprovou o DVD+ e não o considerava oficial até 2008. Até alguns anos, gravadores e tocadores eram mais compatíveis com o formato DVD-. Por isso, pela maior compatibilidade, era o formato favorito de distribuidores.
Hoje, praticamente todos os gravadores modernos suportam tanto DVD+ quanto DVD-, mas gravadores mais antigos, das primeiras gerações, não. O mesmo serve para tocadores. A dica é sempre prestar atenção às especificações do aparelho para saber quais formatos ele suporta.
Até 2003, gravadores eram bastante restritos a um ou poucos formatos, até que a Sony lançou um gravador multiformato, chamado Combo Drive ou DVD-Multi. Hoje, gravadores desse tipo estão muito mais comuns.
Exemplo de drive Multi-DVD da LG.
Imagem: Divulglação/LG
Espere... Há ainda outros formatos
Além de DVD-R, DVD-RW, DVD+R e DVD+RW, há ainda outros formatos. Isso acontece como simples consequência da indústria. Os fabricantes elaboram padrões e então há uma espécie de “guerra” entre eles até que um formato se consolide como padrão.
Antes os usuários só podiam colocar o disco no leitor e assistir. Com a possibilidade da gravação, os discos evoluíram.
O DVD-ROM foi o primeiro formato disponibilizado somente para leitura.Um DVD-RAM. Já o DVD-RAM é um formato cuja aplicação se assemelha bastante a um disco-rígido. É semelhante a um disco regravável, porém pode ser gravado muitas vezes mais. Por isso, tem aplicação mais profissional do que doméstica. Necessita de gravadores e reprodutores próprios.
Uma empresa alemã desenvolveu o formato DVD-D, que tem funcionamento curioso: ele simplesmente tem duração limitada. Depois que o tempo designado expira, o disco torna-se inutilizado graças a uma camada que começa a se deteriorar quando exposta ao ar.
É uma opção, por exemplo, para locadoras. Assim, além de proteger os direitos autorais, quem pega emprestado nem precisa se preocupar em devolver. O site do fabricante, FDD Technologies, afirma que tanto o disco quanto a capa podem ser reciclados.
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Espero ter ajudado você com mais essa explicação. Até a próxima leitura.

Como são feitos os discos de CDs, DVDs e Blu-rays?

O Tudo Para Seu PC mostra para você como são criadas 3 das mídias digitais mais populares da atualidade.



Se você sempre teve curiosidade em saber como são feitos CDs, DVDs e Blu-rays, este é o seu lugar. O Tudo Para Seu PC mostra agora como funcionam estes dispositivos, tão importantes para a vida digital de todos nós.

Você já deve ter usado ostensivamente vários exemplares de cada um dos três, mas talvez não saiba qual a composição e também algumas diferenças básicas entre eles. Então se prepare para descobrir tudo isto agora.
CD



Os discos compactos (CDs) são compostos por quatro camadas, sendo que 99% de toda a sua espessura corresponde a policarbonato. O outro 1% restante é dividido em três camadas: uma refletiva, uma de proteção e, por fim, a etiqueta que “decora” o disco.
O primórdio é a criação um disco de policarbonato fundido. Como ele tem face dupla, uma destas faces recebe uma camada metálica (normalmente de prata, mas também são encontrados discos com camadas de ouro ou platina) na qual os dados são armazenados. Sobre a camada metálica está a camada seladora, que ajuda a proteger os dados e a manter a integridade do disco. Em cima de tudo isto está a etiqueta impressa.
CDs normais, como os que você compra com músicas de um artista, não podem ser modificados e são exatamente iguais aos descritos na imagem acima. Porém, discos que permitem a gravação (CD-R) possuem um algo a mais: uma camada adicional que pode ser modificada pelo laser da gravadora.
Uma tinta esverdeada é o composto básico desta nova camada, que fica entre a camada de policarbonato e a camada refletora. Assim, o laser é capaz de registrar novos dados no disco, permitindo que você crie discos do zero.
Nos discos regraváveis (CD-RW), essa camada de tinta oscila entre transparente e opaca, e o nível de transparência muda de acordo com a temperatura com que o disco é aquecido. Mais quente ele se torna transparente, mais frio ele se torna opaco, e deste modo é possível registrar novos dados em um mesmo disco inúmeras vezes.
DVD

A produção de um disco de vídeo digital (DVD) é bastante semelhante à de um CD convencional. Pode haver variações de acordo com a capacidade do disco (como discos com duas camadas ou de dois lados), mas o DVD básico com capacidade de 4,7 GB é criado da seguinte forma:
Sobre a primeira camada de policarbonato está uma camada específica para a gravação dos dados. Ela fica sob uma camada metálica refletora e também sobre nova camada de policarbonato. Fechando a conta está a etiqueta impressa, totalizando cinco camadas, uma a mais do que o CD.
Um DVD guarda mais dados do que um CD porque seus sulcos são menores e as faixas estão mais próximas entre si. Em resumo: o DVD aproveita melhor o espaço do disco. Os DVDs podem ser graváveis ou regraváveis, de uma ou duas camadas, de uma ou duas faces. Um disco de dupla camada possui duas camadas para gravação, um de dupla face e dupla camada conta com quatro.
Entenda mais sobre as diferenças entre os vários formatos de DVD no artigo Quais as diferenças entre DVD-R e DVD+R?”.
Blu-ray

O Blu-ray tem este sugestivo nome porque usa raios azuis para ler o conteúdo do disco, ao contrário dos DVDs que usam raios vermelhos. Este formato leva vantagem em relação ao DVD pelo fato de empregar uma tecnologia diferente, o que o permite armazenar muito mais conteúdo e ser mais resistente.
Um disco de Blu-ray é composto por uma camada dura de revestimento, uma camada de cobertura, uma camada protetora e, somente depois de tudo isso, a camada de gravação. Sobre elas estão ainda uma nova camada protetora, uma camada refletora, uma única camada de policarbonato e, como a cereja do bolo, a etiqueta impressa. Ao todo são oito camadas.
O Blu-ray também guarda mais dados do que um DVD por aproveitar melhor o espaço do disco, ocupando menos espaço durante a gravação.  Os sulcos também são menores, assim como o a distância entre as faixas também é ainda mais reduzida. O Blu-ray também possui discos de camada dupla capazes de gravar até 50 GB de dados, ou 4,5 horas de vídeos em alta definição.
Além disso, os sulcos da camada de gravação, onde são efetivamente armazenados os arquivos, são menores no Blu-ray, deixando o conteúdo mais compacto. A leitura destas informações é possível devido ao raio azul, que tem feixe menor do que o raio vermelho e focaliza com mais precisão. Mais informações sobre o Blu-ray você encontra no artigo “Como funciona o Blu-ray?”.
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Tecnologias que usam princípios semelhantes, funcionam de modo parecido, mas que são diferentes. CDs, DVDs e Blu-ray possuem todos cerca de 1,2 mm de espessura e, fisicamente e a olho nu, são quase iguais, mas guardam peculiaridades que mostram que cada um dos três tem um uso específico.