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9 de abril de 2011

Por que o SSD vai destronar o HD comum?

Novos discos de armazenamento dispensam a utilização de peças mecânicas na composição. Será que os HDs comuns serão abandonados?

   Alguns novos computadores já começaram a apresentar um novo tipo de armazenamento: os discos de estado sólido (Solid State Drive ou SSD). Há muitos usuários que renegam essa tecnologia por causa do alto custo e das capacidades reduzidas (quando comparadas a HDs comuns), mas é necessário entender as vantagens oferecidas por um modelo que dispensa os processos mecânicos.
Para quem ainda não conhece as máquinas que utilizam SSDs, podemos citar os Macbook Air (notebooks ultrafinos da Apple) ou o Samsung 9 Series (criado para concorrer no mercado dos portáteis ultraleves). E uma informação para quem pensa que apenas empresas de pequeno porte estão fabricando esses componentes: um dos maiores nomes na fabricação de discos sólidos é a Intel.
 Sabendo disso, fica claro que o mercado desse modelo de armazenamento está em ascensão. Mas como acontece com grande parte dos produtos que chegam aos consumidores, várias dúvidas sobre os SSDs estão pairando no ar. Aproveite este artigo para sanar as principais incertezas que você possui acerca dos componentes de hardware que, em alguns anos, devem desbancar os HDs na disputa por usuários.

  • O fim dos processos mecânicos

  Discos de estado sólido são fabricados sem partes móveis, ou seja, são peças inteiras que trabalham com componentes estáticos. Diferentemente do que acontece com discos rígidos comuns, eles não utilizam processos mecânicos para a gravação e a leitura de arquivos no disco magnético (HDs funcionam de maneira similar aos toca-discos).
  No lugar da agulha e do disco, os SSDs são constituídos por dispositivos de memória Flash. Dessa forma, o processo de escrita e leitura dos arquivos é feito de maneira elétrica, quase instantânea. O motivo para isso é o acesso facilitado do processador aos dados gravados, pois não é necessário dissipar energia com o movimento das faixas magnéticas.

  • Boot facilitado

  Computadores como o Macbook Air podem ser carregados para todos os locais sem a necessidade de desligá-lo. O processo de "acordar" após longos períodos de hibernação é muito rápido, assim como o tempo de boot. Testes da Samsung indicam a inicialização do Windows em 36 segundos para computadores com SSD, e 63 segundos para máquinas com HD.

  • Resistência contra impactos

  Conhece alguém que sofreu perdas de dados por causa de impactos ocorridos com seus computadores? Se não, pelo menos já ouviu alguém reclamando sobre travamentos após pequenas pancadas nos notebooks ou gabinetes dos desktops. Isso acontece por um motivo bastante simples: os HDs são produzidos com discos magnéticos e agulhas (ressaltamos a analogia a um toca-discos).
  Quando algum impacto ocorre, essa agulha pode perder-se na leitura e gravação dos dados, fazendo com que o computador trave completamente. Em casos mais sérios, os HDs podem ser inutilizados, pois, em vez de a agulha apenas se perder, ela acaba riscando o disco magnético do componente.

  Computadores com SSD não sofrem com isso. Sem partes mecânicas na composição do dispositivo, impactos ou grandes sessões de “chacoalhões” não oferecem riscos. Testes da Samsung apontam para resistência contra choques com frequência de mais de 2 mil Hz, enquanto os HDs pararam de funcionar com menos de 400 Hz.
  Logicamente, pouca gente precisa utilizar os computadores em situações de tamanha instabilidade, mas o ponto positivo nesse caso é a enorme resistência a impactos, garantindo que os dados não sejam perdidos ou os discos, danificados, evitando também gastos com manutenção e novas peças.

  • Eficiência energética

  O adjetivo que mais tem sido empregado para descrever as novas tecnologias é “verde”. Os dispositivos de memória SSD fazem parte disso, pois são criados para reduzir o consumo energético e garantir melhor eficiência com os recursos que utiliza. Pode-se dizer que com a mesma quantidade de energia é possível fazer muito mais.
 O maior benefício trazido por isso é a maior duração das baterias de notebooks. Sem discos rotativos, menos energia é dissipada com o movimento, sendo direcionada para a transmissão de dados entre os componentes do computador (saiba como reduzir o consumo no seu computador).

  • Em que os HDs são superiores?

  Como se sabe, nenhuma tecnologia é perfeita. Hoje, os discos de estado sólido ainda apresentam alguns problemas que impedem esta ferramenta de entrar com força no mercado mundial. É necessário entender que ainda existem alguns pontos em que os discos rígidos tradicionais são superiores. Vamos a eles. Alto custo por GB
  Você deve se lembrar de que o computador já custou mais do que um carro (em 1980, armazenar 1 GB chegava a custar 193 mil dólares). É lógico que o SSD está muito aquém desse valor, mas ainda existe um alto custo para armazenar dados em discos sólidos, principalmente se comparados aos atuais baixos preços dos HDs.
  Um disco rígido de 64 GB pode chegar a custar menos de 20 dólares no mercado norte-americano, sendo que discos de 500 GB já podem ser encontrados por menos de 100 dólares. Ao mesmo tempo, um SSD com essas proporções ainda não está sendo produzido comercialmente, devido ao alto custo.

  • Pouca capacidade e limite de inscrições

  Devido aos valores cobrados por esses dispositivos, produzir discos com capacidades elevadas ainda não é vantajoso para as fabricantes. Felizmente o cenário está se modificando aos poucos e hoje já existem alguns SSDs que contam com 256 GB para armazenar arquivos. Outro problema é a limitação dos discos: enquanto HDs podem ser sobrescritos infinitas vezes, SSDs podem parar de apagar dados em determinados setores da memória.
.....
 Agora que você já sabe um pouco mais sobre os novos dispositivos de armazenamento, diga se concorda com o Tecmundo quando afirmamos que em poucos anos os SSDs devem destronar os HDs comuns na disputa por mercado.

1 de março de 2011

Microsoft Security Essentials 2.0.657.0

Ele está aí: o antivírus gratuito da Microsoft já pode ser baixado por todos. Aproveite!


Clique para baixar Microsoft Security Essentials Clique para Baixar



       O Microsoft Security Essentials é uma ferramenta de proteção para seu computador na forma de antivírus, visando a auxiliá-lo na tarefa de manter seu computador livre de ameaças virtuais. Na atual situação da internet, infelizmente navegar sem um aplicativo desta natureza sempre atualizado coloca seu computador em risco de contaminação por programas maliciosos.
A primeira versão do Microsoft Security Essentials surpreendeu todos pela qualidade, e em agosto de 2010 foi apontado como um dos dez melhores programas antivírus pela AV-Comparatives, órgão especializado em realizar este tipo de avaliação.
Com ele, você vai ter proteção (inclusive em tempo real) para o seu computador, contando com as seguintes ferramentas: antivírus, anti-spyware, proteção contra worms, rootkits, trojans, backdoors, proteção para navegação na internet, varredura de emails, filtro anti-phishing, entre outras ameaças.
Após instalado e enquanto estiver ativo, o programa permanece como um ícone na Bandeja do sistema (systray) e sua interface pode ser aberta por meio de um clique do mouse. O aplicativo opera a partir de uma única janela, contando com uma interface amigável e dividida em funções para facilitar a visualização.

Verificando seu computador
A primeira aba do programa, “Home”, é organizada em duas partes. Ao lado esquerdo da tela, há um resumo do estado de seu antivírus. Ali é possível visualizar se a proteção em tempo real está ativada (e desativá-la caso queira) bem como observar a data da última atualização da base de dados de vírus e spywares do programa.
Logo abaixo, há informações sobre a próxima verificação agendada. Caso você não tenha criado uma agenda, ou queira alterar aquela já definida, clique no botão “Change my scan Schedule”. Então, basta definir uma nova condição de agendamento para o programa. Isso também pode ser feito posteriormente na aba “Settings”.
Interface do programa
No lado esquerdo da interface, ele disponibiliza as opções para você fazer uma verificação em busca de vírus e outras ameaças oferecidas pelo programa. Há três tipos de varreduras disponíveis: “Quick scan” (verificação rápida), “Full scan” (verificação completa) e “Custom scan” (verificação personalizada).
Uma verificação do tipo “Quick scan” encarrega-se das áreas mais “delicadas” do computador, como setores de inicialização e pastas protegidas do sistema. Por ser efetuada apenas em tais setores, ela é rápida, como seu próprio nome indica. A “Full scan” é o equivalente a uma verificação completa.
Ela faz uma varredura por todo o computador em busca de infecções. Esse tipo de verificação pode demorar uma quantia razoável de tempo, conforme o tamanho de seu disco rígido e a quantidade de arquivos presentes no computador. Caso você precise efetuar uma busca em partes específicas do sistema, pode optar por uma verificação personalizada (“Custom scan”).
Resultados do scan
Nela, é possível definir o que você deseja que o antivírus verifique. Para escolher uma das alternativas, basta selecionar o botão apropriado. Independente de qual delas foi selecionada, (com exceção da verificação personalizada, na qual é preciso escolher os setores) o programa inicia imediatamente o processo, que pode ser acompanhado por meio da barra de progresso exibida.
Ao final da verificação, o aplicativo exibe uma lista com os resultados, mostrando o número de objetos verificados, as ameaças encontradas, e duração da verificação. Se houver alguma ocorrência, você pode selecioná-la para tomar uma ação.

Mantendo o programa atualizado
A segunda aba do programa, “Update”, é o local para você efetuar atualizações em seu antivírus. Na parte esquerda desta tela, há as informações do estado do programa (atualizado ou desatualizado), a data em que o último update foi efetuado e a versão das bases de dados de vírus e spywares instaladas no Microsoft Security Essentials.
Atualizando o programa
Para iniciar uma nova atualização, basta clicar no botão “Update” que está disponível no lado direito da tela. Feito isso, ele inicia o processo automaticamente, e seu andamento pode ser acompanhado em tempo real por meio da barra de progresso exibida.

Histórico das ameaças encontradas
A terceira guia, “History”, exibe as entradas encontradas pelo antivírus no computador. Ela se divide em três alternativas para a visualização: “All detected items” (todos os itens encontrados), “Quarantined items only” (apenas os itens em quarentena) e “Allowed items only” (apenas os itens permitidos).
A primeira é referente a tudo o que foi detectado pelo programa como uma ameaça. A segunda mostra os objetos potencialmente perigosos que foram enviados para o estado de quarentena. A última exibe os itens que, embora tenham sido vistos pelo antivírus como perigosos, foram marcados pelo usuário como seguros (falsos-positivos).
Vale lembrar que enquanto um item permanece em quarentena, ele não oferece quaisquer ameaças ao computador. Entretanto, de tempos em tempos, é bom tentar aplicar uma nova verificação sobre eles, pois como o antivírus é constantemente atualizado, em breve ele possuirá soluções de limpeza para tais arquivos.

Ferramentas adicionais
A aba “Settings” traz algumas configurações adicionais para o seu antivírus. Por meio dela, você pode agendar verificações, definir as ações a serem tomadas quando o programa encontra uma ameaça, modificar as opções da proteção em tempo real e definir locais, tipos de arquivos e processos “seguros”.
Verificação pelo menu de contexto
Além disso, também é possível modificar algumas opções diretamente ligadas às verificações efetuadas com o programa e escolher fazer parte da comunidade de prevenção da Microsoft.












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Microsoft Security Essential é considerado o melhor antivírus gratuito.

Programa da Microsoft se destaca entre grandes nomes em teste realizado por site.



     O relatório divulgado pelo site AV-Comparatives, que analisa a eficácia dos principais antivírus do mercado, mostrou algo que muitos usuários já começaram a perceber: o Microsoft Security Essentials (MSE) é o melhor programa de proteção gratuito disponível.
O programa da Microsoft foi o único software grátis a receber a classificação Advanced+, considerada a melhor nos testes realizados pelo site. Além dele, as versões 2010 de outros cinco aplicativos conseguiram alcançar o nível máximo: o eScan, F-Secure, Kaspersky, Bitdefender e oNorton, todos pagos.
Os usuários queriam saber se o MSE era melhor que os seus antivírus atuais, e o resultado do AV-Comparatives veio para responder que sim.


Critérios de avaliação
O site avaliou a habilidade de remover malwares de 16 dos mais populares programas de proteção em computadores já infectados. Para isso, foram utilizados dez tipos diferentes de ameaças e analisada a capacidade que cada antivírus tem de retirá-los do sistema.
Programas testados
Os critérios que os técnicos do AV-Comparatives levaram em conta se referiam ao nível de remoção e limpeza do aplicativo, ou seja, se ele conseguia apagar a praga e sem deixar nenhum tipo de vestígio. Além disso, outro ponto levado em conta foi a facilidade do processo.
Vale lembrar que os testes não avaliaram a capacidade de detecção dos programas. Se o antivírus não pudesse encontrar o malware, não conseguiria removê-lo, portanto foram utilizados apenas ameaças conhecidas por todos os aplicativos.
O Microsoft Security Essentials não foi apenas o antivírus gratuito melhor conceituado, mas também o que obteve as melhores notas entre o todos os outros programas. Com a média de 7,4 pontos (de 10) em remoção e 2,4 (de 4) em limpeza de vestígios, o MSE foi um dos únicos a conseguir conceito “bom” em ambos os critérios.
Analisando a conquista
Logo do programaO resultado do teste da AV-Comparatives serviu para mostrar a vulnerabilidade dos antivírus preferidos dos brasileiros. A versão profissional do AVG Antivirus 8.5  que foi analisada pelo site obteve notas de remoção e limpeza consideradas médias, assim como oAvast! e o Avira. As edições gratuitas destes programas são os antivírus campeões de download no Baixaki.
Geralmente os softwares pagos são melhores que as suas versões grátis. No caso de programas de proteção, imagina-se que eles sejam mais eficazes e ofereçam maior segurança para o computador. No entanto, o Microsoft Security Essentials, gratuito, conseguiu melhor desempenho do que as versões comerciais de AVG, Avast e Avira. Portanto é evidente que as versões Free destes são menos eficazes do que o MSE. Você pode conferir os resultados de cada um deles clicando nos links acima.
O Avast e o AVG, por exemplo, só conseguiram remover completamente um dos malwares testados. Já o Avira precisou da utilização de um CD que permitisse retirar o problema durante a inicialização do sistema. O Microsoft Security Essentials, apesar de também ter deixado vestígios, saiu-se melhor do que os três concorrentes.
Avaliação dos maiores antivírus

Grátis, mas nem tanto
Por mais tenha se coroado como o melhor entre os gratuitos, o antivírus da Microsoft não é tão livre quanto se fala. O Microsoft Security Essentials só pode ser instalado em um versão original do Windows, que custa caro no Brasil.
Como grande parte dos Sistemas Operacionais utilizados no país é pirata, o MSE perde espaço devido à exigência de autenticação da Microsoft. É por conta deste bloqueio que antivírus menos eficazes continuam a fazer sucesso – e quem sai perdendo é o próprio usuário.
Para ver o resultado completo do teste realizado pelo AV-Comparatives, clique aqui.

28 de fevereiro de 2011

Como funciona o Blu-ray?


O mundo da tecnologia é feito de transições, algumas sem muita repercussão e outras que estremecem os pilares da sociedade. Um exemplo de transição bombástica, por exemplo, foi o surgimento do DVD, pois com ele um novo comportamento foi adquirido pelos consumidores desta nova tecnologia, já que rebobinar os velhos VHS é coisa do passado. Agora uma nova transição está acontecendo, mas sem dúvida esta terá proporções bem menores que a mudança do VHS (Video Home System) para o DVD. A transição do DVD para o Blu-ray já é uma realidade e, em questão de meses, o azul será o futuro das mídias de gravação de dados em discos.
Por que Blu-ray?

Muitos se perguntam: “por que esta nova tecnologia se chama Blu-ray e não Blue-ray, ou Yellow-ray ou qualquer outra cor?” O nome Blu-ray se deve pelo fato de que, em primeiro lugar, o raio utilizado para a gravação dos dados no disco é azul, desta forma temos um raio azul, ou seja, um blue ray. Contudo, o E da palavra blue teve de ser retirado porque é uma palavra de uso contínuo, sendo assim, o blue virou blu, visto que uma palavra desta categoria não pode ser uma marca comercial.
O laser
Um disco Blu-ray comum pode armazenar entre 25 GB ou 50 GB e, em alguns casos, este valor pode chegar até aos 100 GB. O DVD que você tem na sua casa, pode armazenar, em média, 4.7 GB de dados e um CD consegue guardar apenas 700 MB. Um disco Blu-ray possui as mesmas dimensões de um DVD e de um CD, então como ele consegue armazenar muito mais dados que os outros discos?

A diferença crucial entre mídia versus capacidade é o laser utilizado na gravação de dados. Um CD usa um feixe de luz vermelha com comprimento de onda de 780 nanômetros, já o DVD, também usa um feixe de luz vermelha, mas de 650 nanômetros, enquanto o Blu-ray usa um feixe azul de comprimento de onda de 405 nanômetros.

A simples diferença nas cores do laser permite que o feixe seja direcionado com maior precisão, desta forma um feixe azul que possui menor comprimento de onda, consegue “riscar” uma parte menor do disco, mas armazenar os mesmos dados.

O comprimento de onda de um feixe de luz pode ser comparado à ponta de uma caneta, onde um pincel atômico seria um CD, uma caneta esferográfica um DVD e uma caneta ponta fina um Blu-ray. Como a ponta das três canetas é diferente, se as usarmos para escrever a mesma palavra, o tamanho ocupado pelas letras irá depender do tamanho da ponta da caneta. 


GRAVAÇÃO DE DADOS

Como ele armazena mais dados?

Por focalizar com maior precisão o local em que os dados serão gravados, o Blu-ray acaba por ocupar menos espaço na hora da gravação, desta forma o espaço destinado entre as gravações ou o passo da trilha também é reduzido, o que repercute em um melhor aproveitamento físico da mídia. Em um DVD este espaço é de 0,74 µm enquanto em um BD é de 0,32 µm.
Por que armazenar mais dados?

A chegada dos televisores em alta definição exige que os arquivos sejam muito mais pesados, pois precisam oferecer uma resolução de áudio e vídeo muito maiores. Desta maneira, armazenar um filme em HD em um disco de DVD faria com que o arquivo ainda não atingisse uma qualidade de reprodução compatível com as novas tecnologias dos televisores. Desta maneira, o Blu-ray surgiu para solucionar o problema de espaço e permitir que a qualidade das imagens e áudio seja compatível com os novos eletroeletrônicos.


TIPOS DE BD

Como visto anteriormente, os discos Blu-ray podem armazenar de 25 GB a 100 GB de dados em uma única mídia. Isso acontece porque neste tipo de disco as informações são gravadas em camadas, desta maneira é possível até quadruplicar a capacidade de armazenamento dependendo do número destas camadas. As versões mais comuns de BD são as de camada única (27 GB) e camada dupla (54 GB). 

Confira na imagem abaixo as diferenças de construção de um disco DVD e um Blu-ray.
Composição de um disco Blu-ray

Camada única

Um disco Blu-ray de camada única pode armazenar aproximadamente 25 GB de dados. Transformando isso em dados relacionados ao tempo, seria possível gravar quase 15 horas de vídeo comum ou mais de duas horas de um show em HD. 

Camada dupla

Um disco de camada dupla possui duas camadas de gravação de dados, consequentemente, a capacidade de armazenamento é duplicada. Em um disco de dupla camada é possível armazenar em média 20 horas de vídeo comum e quase 5 horas de vídeo em alta definição. 

Confira na tabela abaixo a comparação entre capacidade de armazenamento entre um DVD e um Blu-ray de única e dupla camada.


As variações continuam

Antes do boom do DVD e da pirataria, poucas pessoas possuíam um gravador em casa, porém com a popularização do formato e da gravação caseira, o Blu-ray também oferece opções de mídias graváveis. 

Além das camadas, o Blu-ray oferece mídias semelhantes ao CD e ao DVD, ou seja, os famosos discos graváveis e regraváveis. As diferenças entre as mídias são poucas, pois no Blu-ray também temos o disco gravável e o regravável, contudo há a opção de uma e duas camadas. O preço dos discos para gravação em Blu-ray ainda é pouco atrativo para o consumidor comum, sendo assim, às vezes é mais interessante comprar um disco gravado do que gravar um em casa. 

Confira na tabela abaixo os formatos, funcionalidades e estimativa de custo por mídia.


Quem não se lembra dos Easter Eggs (Ovos de Páscoa) que vêm escondidos nos DVDs? Eles não foram deixados de lado no Blu-ray, mas agora estão na internet. Assim como os ovos trazem os espectadores para próximo do filme, pois oferecem mais conteúdo e curiosidades, um recurso chamado BD-LIVE também permite que o espectador tenha acesso a mais conteúdo, mas usando a conectividade.

A nova geração de discos e tocadores Blu-ray, chamada de 2.0, aposta na interatividade para conquistar a preferência do consumidor. Com o BD-LIVE é possível acessar a internet através do próprio player (desde que este esteja ligado à internet) e conferir conteúdos exclusivos como, bastidores, making-off, curiosidades ou entrevistas com o elenco, por exemplo. 

Algumas empresas vão além da simples oferta de “brindes”, a Warner, por exemplo, usou o recurso BD-LIVE no lançamento do filme Batman- O cavaleiro das trevas, nos EUA. No dia do lançamento, uma conferência entre o diretor Chris Nolan e os espectadores do filme que possuíam um disco 2.0 foi possível através do BD-LIVE. 

Isso mostra que esta nova tecnologia visa prender o consumidor através do entretenimento não apenas com o filme, mas fazê-lo se sentir o mais próximo possível do elenco. 
Herança do DVD

Mesmo com todas as novidades e melhorias oferecidas pelo Blu-ray, um velho problema ainda persiste: os códigos das regiões. Com os DVDs, as divisões são de seis áreas e o Brasil possuí um código diferente dos EUA, o maior produtor de filmes e, consequentemente, os lançamentos demoram mais para chegar até aqui.

Com o Blu-ray as áreas permanecem, mas ao invés de seis, hoje são três e o Brasil ficou na mesma dos EUA. Toda a América e alguns países da Ásia sem a China, formam a área A ou 1. Europa, Oriente Médio, África e Oceania formam a área B ou 2. Já a China, Rússia, índia e países do Sul da Ásia formam a área C ou 3. Confira na imagem abaixo a comparação entre áreas do DVD e do Blu-ray (clique na imagem para ampliar).

Areas do DVD e Blu-ray
 
O futuro é azul?

Mesmo com tantos pontos positivos, o Blu-ray desperta controvérsia. Há quem diga que o Blu-ray só adquiriu alguma exposição e a preferência dos consumidores por causa o PlayStation 3, o videogame da Sony que permite que filmes neste formato sejam exibidos no console.
Blu-ray e seu laser azul
É claro que o preço das mídias e dos players ainda não é atraente o suficiente para provocar uma corrida dos consumidores às lojas, mas isso também aconteceu com o DVD antes da sua popularização. O fato de este tipo de disco exigir equipamentos de última tecnologia para mostrar todo o seu poder, também dificulta sua aceitação no Brasil, pois não é qualquer um que pode ter uma televisão em Alta Definição, um player e comprar ou alugar os discos. 

Tiro certo?

Há ainda, quem torça o nariz pelo fato de a Sony (produtora e desenvolvedora do Blu-ray) ainda bater na tecla de mídias físicas, ou seja, que exijam que o consumidor se desloque até a uma loja para alugar ou comprar um disco e que ainda dependa de equipamentos mecânicos para a leitura dos discos.
Quem sabe uma verdadeira revolução não teria acontecido se ao invés de investir em discos, a Sony tivesse criado um sistema totalmente digital para leitura e aquisição dos filmes, assim como a Apple investiu na Apple Store? Controvérsias à parte, o fato é que o azul, pelo o que parece, será a cor do futuro na indústria do cinema e entretenimento e cabe a nós aguardar o amanhã chegar, independentemente da cor que ele tiver.
Qual é a cor do seu futuro?

E você usuário, o que acha do Blu-ray. Será que ele vai pegar, já pegou ou nem vai decolar? Será que o Blu-ray vai desbancar mesmo o DVD? Deixe sua opinião.

Quais as diferenças entre "DVD-R" e "DVD+R"?


Você já percebeu ao pegar um DVD gravável a indicação “DVD-R” e, em outros casos, “DVD+R”? Sabia que estes formatos têm diferenças entre si?
Não se trata apenas de uma questão de escrita. É o que vamos esclarecer para você neste artigo.
Antes de começar, vamos apenas recapitular e esclarecer algo que ainda pode gerar dúvidas: os formatos R e RW.
A letra R é a indicação da palavra recordable, que significa gravável, em inglês. São mídias que só podem ser gravadas uma única vez, ou seja, não podem ter o conteúdo modificado após a gravação.
Já as letras RW indicam a palavra rewritable, que significa regravável. Ou seja, essas mídias podem ser gravadas, apagadas e gravadas novamente por várias vezes. No entanto, é preciso prestar bastante atenção: alguns discos têm a inscrição “RW”, mas se trata da logomarca da “DVD+RW Alliance”, um grupo de empresas que define as especificações do formato. Você também vai saber mais sobre esse grupo neste artigo.
Esclarecido isso, vamos agora desvendar os mistérios de “menos” e “mais” DVD.
Surgimento dos formatos
O DVD “menos” foi criado pela empresa Pioneer em 1997 e é aprovado pelo DVD Forum, organização que visa padronizar os formatos para DVD. Hoje, a organização conta com dezenas de membros, entre eles IBM, Intel, LG, Mitsubishi, NVIDIA e Philips.
Devido à importância de muitas empresas que fazem parte do DVD Forum e também pelo fato de ter sido criado primeiro, o formato é suportado extensamente. Ele é anunciado como compatível com mais de 90% dos players comuns.
Detalhe de um tubo de DVD+R.Já o DVD “mais” foi criado em 2002 por outra união de empresas que agora é conhecida como DVD+RW Alliance, com apoio de empresas como Philips, Dell, HP e Microsoft.
No entanto, a Sony teve grande destaque e foi a empresa mais atuante na aliança.
Curiosamente, o formato regravável (+RW) foi criado antes do gravável (+R), daí o nome da aliança.
As diferenças
De uma maneira geral, o formato DVD+R/DVD+RW oferece funcionalidades extras e benefícios para o público geral que grava as mídias em casa. Mas são especificidades técnicas difíceis de serem notadas claramente por todos. Como, por exemplo, um sistema de controle de leitura que deixa o disco menos suscetível a erros quando lido em altas velocidades.
Resumidamente: um DVD+ é mais rápido e robusto tanto para gravação (incluindo modo multissessão) quanto para leitura. Robusto inclusive na hora da queda, pois ele aguenta até mesmo quando batido “de quina”. Claro, não adianta forçar a barra com o disco. Ele também suporta temperaturas muito maiores e até mesmo luzes fortes.
A compatibilidade do DVD-R é ligeiramente maior.Um disco desse tipo não precisa ser finalizado. Assim ele é ejetado instantaneamente quando a gravação é concluída. Ele também pode ter uma parte gravada em um computador e outra em um gravador para TV.
Outro recurso que deixa a gravação mais dinâmica com um DVD+: ao mesmo tempo em que o disco é formatado, você pode gravar nas partes que já estão formatadas. Discos DVD+ também contam com edição aprimorada para nomes de arquivos, títulos de filmes e músicas, além de listas de execução também.
Em relação à gravação de discos de dupla camada (Dual Layer), os DVD+ também tem uma vantagem. O layer break (ou seja, ponto onde termina a leitura de uma camada e começa a da outra) pode ser definido pelo usuário. No caso de um DVD-, esse ponto é fixo.
Por esses benefícios — sutis, mas eficientes —, um DVD+ costuma ser mais caro que um DVD- e os fabricantes costumam oferecer garantia maior para os primeiros.
Compatibilidade de aparelhos
A verdade é que há certa competição entre os formatos. O DVD Forum não aprovou o DVD+ e não o considerava oficial até 2008. Até alguns anos, gravadores e tocadores eram mais compatíveis com o formato DVD-. Por isso, pela maior compatibilidade, era o formato favorito de distribuidores.
Hoje, praticamente todos os gravadores modernos suportam tanto DVD+ quanto DVD-, mas gravadores mais antigos, das primeiras gerações, não. O mesmo serve para tocadores. A dica é sempre prestar atenção às especificações do aparelho para saber quais formatos ele suporta.
Até 2003, gravadores eram bastante restritos a um ou poucos formatos, até que a Sony lançou um gravador multiformato, chamado Combo Drive ou DVD-Multi. Hoje, gravadores desse tipo estão muito mais comuns.
Exemplo de drive Multi-DVD da LG.
Imagem: Divulglação/LG
Espere... Há ainda outros formatos
Além de DVD-R, DVD-RW, DVD+R e DVD+RW, há ainda outros formatos. Isso acontece como simples consequência da indústria. Os fabricantes elaboram padrões e então há uma espécie de “guerra” entre eles até que um formato se consolide como padrão.
Antes os usuários só podiam colocar o disco no leitor e assistir. Com a possibilidade da gravação, os discos evoluíram.
O DVD-ROM foi o primeiro formato disponibilizado somente para leitura.Um DVD-RAM. Já o DVD-RAM é um formato cuja aplicação se assemelha bastante a um disco-rígido. É semelhante a um disco regravável, porém pode ser gravado muitas vezes mais. Por isso, tem aplicação mais profissional do que doméstica. Necessita de gravadores e reprodutores próprios.
Uma empresa alemã desenvolveu o formato DVD-D, que tem funcionamento curioso: ele simplesmente tem duração limitada. Depois que o tempo designado expira, o disco torna-se inutilizado graças a uma camada que começa a se deteriorar quando exposta ao ar.
É uma opção, por exemplo, para locadoras. Assim, além de proteger os direitos autorais, quem pega emprestado nem precisa se preocupar em devolver. O site do fabricante, FDD Technologies, afirma que tanto o disco quanto a capa podem ser reciclados.
.....
Espero ter ajudado você com mais essa explicação. Até a próxima leitura.

Como são feitos os discos de CDs, DVDs e Blu-rays?

O Tudo Para Seu PC mostra para você como são criadas 3 das mídias digitais mais populares da atualidade.



Se você sempre teve curiosidade em saber como são feitos CDs, DVDs e Blu-rays, este é o seu lugar. O Tudo Para Seu PC mostra agora como funcionam estes dispositivos, tão importantes para a vida digital de todos nós.

Você já deve ter usado ostensivamente vários exemplares de cada um dos três, mas talvez não saiba qual a composição e também algumas diferenças básicas entre eles. Então se prepare para descobrir tudo isto agora.
CD



Os discos compactos (CDs) são compostos por quatro camadas, sendo que 99% de toda a sua espessura corresponde a policarbonato. O outro 1% restante é dividido em três camadas: uma refletiva, uma de proteção e, por fim, a etiqueta que “decora” o disco.
O primórdio é a criação um disco de policarbonato fundido. Como ele tem face dupla, uma destas faces recebe uma camada metálica (normalmente de prata, mas também são encontrados discos com camadas de ouro ou platina) na qual os dados são armazenados. Sobre a camada metálica está a camada seladora, que ajuda a proteger os dados e a manter a integridade do disco. Em cima de tudo isto está a etiqueta impressa.
CDs normais, como os que você compra com músicas de um artista, não podem ser modificados e são exatamente iguais aos descritos na imagem acima. Porém, discos que permitem a gravação (CD-R) possuem um algo a mais: uma camada adicional que pode ser modificada pelo laser da gravadora.
Uma tinta esverdeada é o composto básico desta nova camada, que fica entre a camada de policarbonato e a camada refletora. Assim, o laser é capaz de registrar novos dados no disco, permitindo que você crie discos do zero.
Nos discos regraváveis (CD-RW), essa camada de tinta oscila entre transparente e opaca, e o nível de transparência muda de acordo com a temperatura com que o disco é aquecido. Mais quente ele se torna transparente, mais frio ele se torna opaco, e deste modo é possível registrar novos dados em um mesmo disco inúmeras vezes.
DVD

A produção de um disco de vídeo digital (DVD) é bastante semelhante à de um CD convencional. Pode haver variações de acordo com a capacidade do disco (como discos com duas camadas ou de dois lados), mas o DVD básico com capacidade de 4,7 GB é criado da seguinte forma:
Sobre a primeira camada de policarbonato está uma camada específica para a gravação dos dados. Ela fica sob uma camada metálica refletora e também sobre nova camada de policarbonato. Fechando a conta está a etiqueta impressa, totalizando cinco camadas, uma a mais do que o CD.
Um DVD guarda mais dados do que um CD porque seus sulcos são menores e as faixas estão mais próximas entre si. Em resumo: o DVD aproveita melhor o espaço do disco. Os DVDs podem ser graváveis ou regraváveis, de uma ou duas camadas, de uma ou duas faces. Um disco de dupla camada possui duas camadas para gravação, um de dupla face e dupla camada conta com quatro.
Entenda mais sobre as diferenças entre os vários formatos de DVD no artigo Quais as diferenças entre DVD-R e DVD+R?”.
Blu-ray

O Blu-ray tem este sugestivo nome porque usa raios azuis para ler o conteúdo do disco, ao contrário dos DVDs que usam raios vermelhos. Este formato leva vantagem em relação ao DVD pelo fato de empregar uma tecnologia diferente, o que o permite armazenar muito mais conteúdo e ser mais resistente.
Um disco de Blu-ray é composto por uma camada dura de revestimento, uma camada de cobertura, uma camada protetora e, somente depois de tudo isso, a camada de gravação. Sobre elas estão ainda uma nova camada protetora, uma camada refletora, uma única camada de policarbonato e, como a cereja do bolo, a etiqueta impressa. Ao todo são oito camadas.
O Blu-ray também guarda mais dados do que um DVD por aproveitar melhor o espaço do disco, ocupando menos espaço durante a gravação.  Os sulcos também são menores, assim como o a distância entre as faixas também é ainda mais reduzida. O Blu-ray também possui discos de camada dupla capazes de gravar até 50 GB de dados, ou 4,5 horas de vídeos em alta definição.
Além disso, os sulcos da camada de gravação, onde são efetivamente armazenados os arquivos, são menores no Blu-ray, deixando o conteúdo mais compacto. A leitura destas informações é possível devido ao raio azul, que tem feixe menor do que o raio vermelho e focaliza com mais precisão. Mais informações sobre o Blu-ray você encontra no artigo “Como funciona o Blu-ray?”.
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Tecnologias que usam princípios semelhantes, funcionam de modo parecido, mas que são diferentes. CDs, DVDs e Blu-ray possuem todos cerca de 1,2 mm de espessura e, fisicamente e a olho nu, são quase iguais, mas guardam peculiaridades que mostram que cada um dos três tem um uso específico.

4 de novembro de 2010

Burlando Logon no Windows 7 ou Vista sem Senha .

   
     O que fazer quando precisamos logar no Windows Vista/Seven mas não possuimos uma senha? sabemos que por padrão nesses 2 SOs o usuário Administrador fica "desativado", sendo assim quando precisarmos ativar esse Adminsitrador local ou utilizarmos o sistema para outros fins mesmo sem senha, podemos burlar o logon do windows como nos passos abaixo e no vídeo acima.
Observe que na tela de logon do Windows 7, existe um ícone azul no canto esquerdo em baixo que chamamos de Facilidades de acesso. "Esse será o arquivo que iremos burlar para acessar o windows."
OBS: ESSES PROCEDIMENTOS NÃO ALTERA EM NADA O SO. PORTANTO NÃO DANIFICA NADA NO MICRO.

PASSO-A-PASSO:
1) Você precisará de um SO (Linux de preferencia) que rode pelo cd.
2) Iniciei o Ubuntu no meu caso e procure o arquivo UTILMAN.EXE (Facilidades de acesso) que está no diretório C:\WINDOWS\SYSTEM32\
3) Renomeie ele para UTILMAN_BKP.exe e Renomeie o arquivo CMD.EXE para UTILMAN.EXE
4) Após isso, reinicie o micro sem o cd
5) Na tela de logon do windows clique em cima do Icone do Facilidade de Acesso e veja que legal: abrirá o Prompt do Windows, sendo assim podemos fazer o que quiser com o micro sem se logar. Digite EXPLORER.EXE que abrirá o Desktop normalmente.... hehehe gostou?
6) Depois de curtir essa Falha da Microsoft você pode fazer o que precisar e/ou que quiser para resolver o problema... No meu caso ativei o Adminsitrador Local e redefini a senha.
7) Reinicie o micro com o Cd novamente e refaça as alteraçoes nos arquivos UTILMAN.EXE para CMD.EXE e UTILMAN_BKP.EXE para UTILMAN.EXE
8.) Reinicie o micro e pronto! ;)

OBS.: NÃO ESQUEÇA A ETAPA 7, POIS SE O WINDOWS NÃO ECONTRAR O ARQUIVO CMD.EXE, PODERÁ CAUSAR OUTROS PROBLEMAS. VOLTANDO DO JEITO QUE ERA NÃO TERÁ NENHUM PROBLEMA.

30 de maio de 2010

O que fazer com um PC velho que está encostado?

Conheça novas funcionalidades, dicas e conselhos para tirar a poeira do PC e torná-lo útil novamente.

Considerando que estamos num mundo capitalista é comum comprar novos produtos eletrônicos. Todavia, quando o assunto é informática não há quem não queira trocar de PC ou não tenha adquirido um novo recentemente.
Com o lançamento dos Windows 7 e Vista a venda de computadores cresceu significativamente, pois tais sistemas exigem máquinas mais robustas. E claro que, se você foi um desses sortudos que comprou um PC novo, talvez o antigo esteja empoeirando na sua casa.
Quem sabe você nem trocou de computador recentemente, porém tem algum guardado simplesmente porque não tinha o que fazer com ele. Se você estava procurando por uma função para este micro antigo, possivelmente nossas dicas sejam úteis. Por isso, prepare o pano de pó e vamos colocar esse computador para funcionar.
Um servidor em casa
Claro que seu computador antigo não é muito veloz, todavia se a ideia é montar um servidor, o PC não precisa ter muita velocidade. Basta utilizar um HD razoável para armazenar mais dados e configurar o PC para que ele seja acessível através da rede.
Por se tratar de um servidor é interessante que o trabalho de backup seja automatizado, daí a indicação para utilizar o Windows Home Server (baixe uma cópia de avaliação clicando aqui). Todavia, qualquer sistema que possibilite gravar arquivos via rede pode ser instalado, visto que os usuários podem salvar cópias de seus documentos manualmente.
Backup de arquivos e acesso aos arquivos multimídia
O que mais fazer com um servidor? Claro que a ideia de fazer backup de documento é interessante, mas o principal motivo para um servidor é justamente a vantagem de ter um PC sempre ligado para acessar arquivos multimídia. Assim sendo, você pode salvar filmes, músicas e imagens no PC antigo para acessar diretamente do seu novo computador ou do seu videogame.
Detalhe: para você acessar os documentos do PC antigo em qualquer lugar da casa é necessário usar um roteador ou um hub.
Conheça novos horizontes
Não há como negar, quase todo mundo usa e adora o Windows. Contudo, muita gente nem sequer chegou a ver ou utilizar outro sistema para saber se o sistema da Microsoft é realmente o mais indicado. Considerando que há uma infinidade de outros sistemas, talvez você queira aproveitar seu PC antigo e testar algum que seja gratuito.
Se você pensou que estamos sugerindo um teste com uma distribuição Linux, acertou na mosca! O sistema do pinguim é considerado inovador e pode realmente levar os usuários a encontrarem novos programas e funcionalidades no PC.
Ubuntu - Agora com acesso facilitado ao Twitter e outras redes 
sociais
Considerando que estamos falando do seu computador que está aposentado, não há por que não tentar usar o Ubuntu (clique para baixar), por exemplo, que é muito fácil e possui uma boa variedade de softwares para instalação. Claro que os sistemas Linux não possuem suporte para o DirectX e portanto os jogos são limitados, todavia você não vai usar um PC antigo para rodar jogos, não é mesmo?  Calma lá, talvez você use sim, confira a dica abaixo.
O PC antigo é parte da sua LAN House
Não gostou das funções anteriores? Então que tal montar uma rede para jogos na sua casa? Se o PC antigo não tiver uma placa de vídeo muito potente, qualquer GeForce FX5200 ou Radeon 9200 já é capaz de rodar muitos games legais. Caso seu PC não possua uma placa offboard, mesmo com uma onboard é possível executar jogos bem interessantes, como Age of Empires 2 e Counter Strike.
Jogue no PC antigo
Claro que, para jogar em rede você precisa no mínimo de um hub e cabos de rede. Todavia, não comece a gastar muito para equipar o PC antigo, pois as sugestões aqui são apenas para aproveitar algo que não está sendo utilizado.
Sua máquina antiga é a cobaia
Quem é usuário assíduo do Baixaki sabe que testar novos programas pode gerar uma séria dor de cabeça. Obviamente os programas divulgados em nosso Portal não possuem vírus, todavia cada computador apresenta diferentes resultados com os programas e em certas instalações algum software pode acabar danificando seu PC.
Além disso, nem sempre aquele aplicativo que você pensa ser fantástico faz tudo o que realmente promete. Sendo assim você pode utilizar o PC antigo para testar os novos softwares e depois de avaliá-los instalar definitivamente no computador novo.
Vale frisar que não é porque se trata de um PC não utilizado diariamente que você vai instalar todo tipo de entulho sem usar um bom antivírus, até porque você não vai querer mais dores de cabeça com uma máquina antiga.
Faça uma caridade
Nenhuma das dicas acima foi útil? Então temos um conselho interessante: doe o computador. Isso mesmo, já que ele está empoeirando na sua casa e você não vai usá-lo, talvez alguém esteja precisando e doar não machuca ninguém. Procure um de seus conhecidos e veja se eles não têm interesse.
Doe
 seu computador velho!
Caso seus amigos não queiram o PC velho, talvez ele seja útil para alguma instituição. Há diversas ONGs, escolas, igrejas e até companhias sem fins lucrativos que podem aproveitar muito bem seu PC antigo. O que para você é sucata para outros pode ser uma forma de acessar a internet e digitar textos.
Seja curioso ou ajude os outros
Você nunca fez um curso de informática? Não sabe como é um computador por dentro? Então aí está mais uma boa dica: desmonte o PC velho e conheça os componentes de hardware que fazem todo o milagre. Se você precisar de ajuda para isso, pode usar nosso artigo como base (clique aqui para acessar).
Seja curioso e desmonte logo o PC antigo!
Aproveitando que você desmontou o PC, talvez você conheça alguém que use um computador modesto e que precise de uma placa nova. Portanto, depois de desmontar é bom continuar com a curiosidade e aprender os nomes e modelos de cada componente, assim você pode oferecer o que não é mais útil para seus amigos.
Você aposentou outros eletrônicos? Então aproveite mais dicas
São tantos gadgets que compramos e se tornam descartáveis que é provável que você tenha uma pilha deles em algum lugar da casa. Provavelmente dentre os antigos você tem um iPod ou um MP3 player, afinal eles estragam com facilidade. Todavia, nem sempre o defeito torna o produto totalmente inutilizável.
Por exemplo, um MP3 que esteja com problema nos contatos das pilhas ou com defeito no conector do fone pode ser usado como um pendrive comum. Já se você aposentou o MP3 player apenas porque comprou um modelo mais novo, ele pode servir como um reprodutor de músicas na sua casa. Basta conectá-lo a um par de caixas acústicas e assim aproveitar o seu novo gadget.
Conecte seu MP3 e curta as músicas em volume alto
Se você foi um dos primeiros consumidores a adquirir um iPod, também deve ter aposentado o antigo para adquirir um mais novo (como o recente iPod Touch). Sendo assim, o velhinho que está empoeirado poderá ser útil para armazenar dados a ser acessados através da USB da sua TV ou do home theater.
Os antiquíssimos discmans também podem ser reaproveitados. Claro que a era do MP3 chegou para dominar, mas muita gente ainda compra CDs, afinal é muito legal ter um material de qualidade em mãos. Sendo assim, você pode retirar o discman da gaveta e conectá-lo a um par de caixas de som, de modo que você tenha um som estéreo em outro lugar da casa.
Venda tudo o que você puder
Os seus produtos velhos podem ser ainda muito úteis para outras pessoas e, caso você não esteja em boas condições financeiras para sair doando tudo, possivelmente a venda das velharias gere algum lucro. Exemplo: quem comprou uma TV LCD e não tem onde colocar a antiga CRT pode vendê-la.
Talvez esse modelo você não consiga vender para ninguém! Então faça
 uma doação...
Até mesmo video games antigos, computadores e eletrônicos portáteis são produtos interessantes para consumidores que não têm como gastar rios de dinheiro num aparelho novo. Por isso, aproveite a dica e anuncie logo seus eletrônicos no jornal ou no Mercado Livre.
Junte uma graninha vendendo seus eletrônicos antigos
Um novo sistema de segurança
Esta dica é especial para quem tem mania de comprar webcams e possui uma (ou várias) sobrando. Aproveite seu computador antigo e a webcam que está encostada e crie um sistema básico de segurança. Talvez seja preciso investir alguns trocados para um cabo extensor de USB, de modo que a webcam fique num local externo e o PC na sua salinha secreta.
E a resolução? Isso não importa muito num sistema de segurança, considerando que uma webcam e um programa descente podem ao menos alertar você do perigo. Agora, se sua casa é um local muito visado e já ocorreram assaltos anteriormente, talvez usar uma webcam de qualidade seja melhor. Não perca tempo e leia o artigo que o Baixaki elaborou sobre o assunto.
Crie arte com seus eletrônicos empoeirados
Já assistiu a Transformers? Então por que não aproveitar as placas do computador antigo, os discos rígidos e outros tantos eletrônicos e montar um robozinho de enfeite? Isso mesmo, há muita gente criativa na internet que já fez isso e realmente fica legal ter um “Transformers” caseiro na sua estante.
Crie arte com sucata!
Fonte: reprodução do site mashable.com
Outra dica interessante é aproveitar um monitor antigo ou até um MAC (daqueles CRT) e fazer um aquário. Obviamente você vai ter um pouco de trabalho para montar o aquário e deixar o produto devidamente em ordem para os peixes morarem, mas todo o esforço compensa depois de ver a criação inusitada.
Compartilhe suas dicas
Bom, nosso arsenal de dicas fica por aqui. Esperamos que alguma delas seja útil e aproveitada em sua casa. Que tal você nos dar suas dicas agora? Escreva no espaço de comentários e compartilhe suas experiências e aventuras com computadores e eletrônicos antigos.